sexta-feira, 17 de junho de 2011

(Like) an Angel


I met an angel. She was exactly like me. And we could fly.
I only realized who she was when I looked through my shoulders and saw there were no wings, and she flew away...
I could just fly in your arms.
But now I know, I know where my wings were all the time...
Can you give them back to me?

domingo, 24 de abril de 2011

Felicidade



Eu sei que a felicidade é efêmera; que ela vem, passa, te faz umas cócegas e depois vai embora sem dizer adeus, sem ao menos dizer quando vai voltar ou se volta.
Eu sei que a felicidade não é um lugar, não é uma pessoa, não é um objeto nem um ponto final que nós temos que por em todo fim de frase.
Eu sei que a felicidade está dentro de mim. Mas muitas vezes já encontrei-a em lugares, especialmente em pessoas – que foram as vezes em que eu a mais senti – e até mesmo em presentes...
O engraçado é que tudo isso foi. Já não estou no mesmo lugar, as pessoas também não.
E os presentes eu ainda recebo. O problema é que tenho medo de eles já não me fazerem sorrir. Tudo se vai. Assim como os lugares e as pessoas, que não são mais iguais.
É a essência. A felicidade está entre as vírgulas, entre os sorrisos e não nas reticências, não no tempo e no espaço.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Março


Diz que você está perto de mim, que eu juro que farei o possível para acreditar.
Eu não preciso ver; Eu não preciso ouvir; Eu só preciso saber – sentir eu sempre ei de sentir.
Ah, se eu pudesse escolher... Acho que mesmo assim apostaria em você.
Estou guardando cada detalhe teu dentro de mim, pois sei que depois é de lembrança que vou viver.
Lembrança e esperança.
Esperança que é tão boa, mas que ao mesmo tempo me fere tanto. Tão boa por me fazer acreditar que logo irá voltar.
Esperança mais absurda ainda é acreditar que sequer irá partir.
Ei, não fuja por não crer em mim. Eu sei que não quer que seja assim.
Me faça acreditar que todo dia irei ouvir tua voz me chamando.
Mas se for embora, me chame mesmo assim. Que eu prometo te atender e tentar acreditar que você não está. Mas você está. E sempre estará.
Por favor, não se vá. Não se vá de mim.

terça-feira, 1 de março de 2011

You're my sunshine


E eu, que estou acostumado a te ver todos os dias, Sol?
O que faço, se agora o que me vem é a chuva?

Todas as manhãs, tua luz era o que me fazia levantar da cama.
Hoje, acordo com o vento cinzento que bate na janela e me faz sentir indiferente, assobiando que gosta de mim, mas que só veio me despertar.
Às vezes, vejo teu brilho cegante escondido por entre as nuvens.
Me alegro, mesmo sabendo que você que quis fugir assim...
Às vezes, me dou conta o quão distante e apagado está de mim.
Mas mesmo assim sinto teu calor aqui.

Pois então, vá! Vá e volte apenas no próximo verão.
Mas não volte para me aquecer, pois me acostumei com esse frio, com a chuva que me lava a alma, com a lua que me ilumina no teu lugar...
Volte somente se quiser brilhar, que ainda estarei aqui para te observar, meu Sol.