domingo, 24 de abril de 2011

Felicidade



Eu sei que a felicidade é efêmera; que ela vem, passa, te faz umas cócegas e depois vai embora sem dizer adeus, sem ao menos dizer quando vai voltar ou se volta.
Eu sei que a felicidade não é um lugar, não é uma pessoa, não é um objeto nem um ponto final que nós temos que por em todo fim de frase.
Eu sei que a felicidade está dentro de mim. Mas muitas vezes já encontrei-a em lugares, especialmente em pessoas – que foram as vezes em que eu a mais senti – e até mesmo em presentes...
O engraçado é que tudo isso foi. Já não estou no mesmo lugar, as pessoas também não.
E os presentes eu ainda recebo. O problema é que tenho medo de eles já não me fazerem sorrir. Tudo se vai. Assim como os lugares e as pessoas, que não são mais iguais.
É a essência. A felicidade está entre as vírgulas, entre os sorrisos e não nas reticências, não no tempo e no espaço.